Quando é que o verbo "To Be" entrou na língua inglesa?

O verbo mais utilizado na língua inglesa (e, na verdade, em muitas outras línguas) tem uma história estranha. O facto de ter tantas formas mais do que outros verbos, que são bastante diferentes uns dos outros (be, being, been, is, was, were, am, are) dá-nos uma pista sobre as suas origens frankensteinianas. É aquilo a que alguns linguistas chamam "um verbo mal misturado".

Para uma palavra tão curta, que se limita a mostrar que algo existe, é uma espécie de apanhado gramaticalmente complexo, usado como verbo auxiliar ("inverno é que vem"), uma cópula ("bowties são fixe"), no passivo ("as experiências foram realizada"), por aspas ("ela era como, 'Já chegámos?'"), e para outros tipos de crises existenciais sintácticas ("a coisa é é Por vezes, não há dinheiro no orçamento") e, por vezes, não há qualquer razão especial para isso ("elegeram-no ( ser ) president"), de tal modo que certos puritanos da língua defenderam a necessidade de fazer uma dieta "naught to be", eliminando-a totalmente do seu discurso.

Em muitas línguas indo-europeias, o verbo "to be" é suppletivo, o que significa que utiliza formas flexionadas que obteve de outras palavras, tornando-se mais estranhas e mais irregulares quanto mais era utilizado. É verdade, desde o período do inglês antigo (bem como no equivalente em inglês moderno) as formas do verbo "to be" sãona verdade, uma mistura de algumas raízes indo-europeias. De *bheu- , "ser, tornar-se", no verbo do inglês antigo "bēon", obtivemos as formas "ser, ter sido, estar". *es- , "existir", obtivemos as formas do inglês antigo "eom", "is", que se tornaram "am, is". *er- , que significa "surgir", o inglês antigo "terra" tornou-se "são". E *wes- , "habitar, permanecer" em inglês antigo -infinitivo "wesan", com as inflexões "wæs, wǣre"-dou-nos as formas modernas "was, were".

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    No inglês médio, até cerca de 1500 (com o advento da imprensa), o verbo "to be" ainda estava em evolução, com muitas variações dialectais. No início do período do inglês moderno, o verbo parecia muito mais familiar, embora não tivesse assentado completamente, com algumas formas arcaicas, como "art" ("thou art a knave") ainda em uso até cerca de meados do século XVII, quando "to be"tornou-se o que é hoje.

    BÓNUS: Para aprofundar outros solilóquios de Hamlet, consulte a série Understanding da JSTOR.

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